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Review – SSD Kingston KC600 256GB – Um adversário digno ao Crucial MX500!

Hoje, testaremos um SSD NVMe da Kingston, do segmento topo de linha SATA, modelo KC600, o qual adquirimos na OLX!

Ele vem no formato 2.5″ com barramento de 6Gbps, ou seja, um SSD SATA, protocolo AHCI e capacidades que variam desde 256GB até 2TB. Seu preço na unidade de 256GB geralmente se encontra na faixa dos R$210 o que é um pouco acima dos SSDs DRAM-Less de baixo custo, mas ele não tem como foco bater de frente com aqueles SSDs e sim, outros modelos como ADATA SU800, MX500 e similares.

Front

Especificações do Kingston KC600 256GB

A seguir, informações mais detalhadas sobre o SSD que será testado (unidade de 256GB):

Kingston KC600 256GB Lineup

Softwares do SSD

A Kingston também oferece através de uma página de download em seu website, um programa chamado “Kingston SSD Manager”, que oferece diversas opções para gerenciamento e controle de seus produtos, como veremos a seguir.

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Unboxing

Este SSD vem naquela famosa embalagem tradicional do estilo Kingston e ao abrirmos, não é possível selá-la novamente.

Quando removemos o SSD, observamos que na parte superior ele possui apenas esta carcaça metálica com uma logo e nome da Kingston, enquanto na parte traseira, temos apenas um papel mostrando sua capacidade e algumas outras informações do SSD.

Para abrimos o SSD é necessário uma chave Torx T6 Security, aquela que tem um Pino no meio da chave. O SSD vem preso por 4 destes parafusos, ande um deles fica posicionado debaixo do logo de garantia do SSD que ao ser rompido, anula a garantia do SSD.

Nas imagens abaixo podemos ver seu PCB frontal, aonde temos 2 NAND Flashs, seu controlador e alguns componentes do VRM, enquanto sua DRAM Cache se localiza na parte traseira junto de mais algums componentes do VRM.

Controlador

O controlador do SSD é o responsável por fazer todo o gerenciamento de dados, over provisioning e garbage collection, dentre outras funções que ocorrem em segundo plano. E, é claro, isso faz com que o SSD tenha um bom desempenho.

SSD Kingston KC600 256GB Controlador

Este SSD usa um controlador da Silicon Motion: o SM2259, modelo ARC 32-bit de “1” núcleo (Single-core). Ele também é encontrado nos demais SSDs como o Crucial MX500, e Adata SU800.

Este controlador também possui suporte para até 4 canais de comunicação com barramento de 800 MT/s NV-DDR3, onde cada um desses canais possui suporte até 8 comandos Chip Enable, o que possibilita este controlador se comunicar com até 32 Dies simultaneamente utilizando a técnica de Interleaving.

E ele foi desenvolvido num processo de fabricação da própria TSMC, sendo feito em um processo mais antigo de 40nm. Seu controlador da DRAM Cache suporta trabalhar com frequências de até 525 MHz.

DRAM Cache ou H.M.B.
Todo SSD topo de linha que visa oferecer um alto desempenho consistente necessita de um buffer para poder armazenar suas tabelas de mapeamento (Flash Translation Layer ou Look-up table). Com isso, ele consegue ter desempenho aleatório melhor e ser mais responsivo.

SSD Kingston KC600 256GB DRAM Cache

Vemos também que este SSD acompanha 1 C.I.s como DRAM Cache da Fabricante NANYA que são utilizados para armazenar as tabelas de metadados. No caso são C.I.s do tipo DDR3L modelos NT5CC128M16JR-EK que trabalha com velocidades de até 1600 MT/s porém devido limitação do controlador de memória integrado no SM2259 ela opera em uma frequência de 400MHz.

NAND Flash
Com relação a seus circuitos integrados de armazenamento, o SSD de 256GB possui 2 chips Nand flash “FH12808UCM1-81. Tratam-se de Nands da fabricante norte-americana Micron, modelos B27A FortisFlash sendo neste caso dies de 512Gb (64GB) TLC, contendo 96-Layers de dados e um total de 106 gates, gerando uma array efficiency de 90.6%.

Neste SSD, cada NAND Flash possui 2 dies com 512Gb de densidade, totalizando 128GB por NAND, que ao todo se gera 256GB. Elas possuem um barramento de 800 MT/s que podem se comunicar com o controlador nesse barramento de 800 MT/s mas como já observamos em vários SSDs SATA, ele deve trabalhar em um barramento menor.

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Micron TLC B27A FortisFlash 512Gb – Die

PMIC (Power Delivery)

exemplo pmic

Assim como qualquer componente eletrônico que exerce algum trabalho, SSDs também possuem um nível de consumo de energia que pode variar desde poucos miliwatts  até próximo de 10 watts, beirando o limite de alguns conectores ou slots. O circuito responsável por todo gerenciamento de energia é o PMIC, que significa “Power Management IC“, um chip responsável por prover alimentação para demais componentes. 

Um dos componentes que encontramos bastante neste foi o “13 9F” cujo é um C.I. da RichTek cujo modelo é o RT8068AZQW, o qual é um Synchronous Step-Down Converter capaz de fornecer até 3A de corrente contínua ao ser alimentado por uma tensão de entrada de 5V (Vin). Além disto seus switches internos possuem uma resistência elétrica (RDSon) de 69m? e 49m?. Que no fim pode gerar no máximo 95% de eficiência.

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Synchronous Step-Down Converter RichTek RT8068AZQW
SSD Kingston KC600 256GB VRM6

Nesta outro imagem vemos um componente marcado como “5288B” cujo é um fusível elétrico que tem como função proteger o SSD contra sobrecorrente, sobretensão e até contra curto circuitos. Ele possui suporte à trabalhar com 3.3V e 5V que geralmente são uma das Rails principais que encontramos no PCB de SSDs Sata.

Este outro componente da imagem “rQERA” é outro Synchronous Step-Down Converter, porém de outra fabricante, a Sylergy que costumamos encontrar bastante em SSDs NVMe também. Neste modelo vemos que é o Sylergy SY8061IDEC cujo é capaz de trabalhar entre 2.5V~5.5V com uma corrente contínua máxima de 1A.

Além disto, ele consegue trabalhar com frequências de até 1.5MHz e internamente ele possui pequenos Switches com resistências bem mais elevadas, de 220m? e 130m?

CURIOSIDADES SOBRE O SSD KINGSTON KC600

Da mesma forma que circuitos integrados de memória RAM em um pente de memória sofrem variação, o mesmo ocorre com SSDs, nos quais há casos de mudanças de componentes como controlador e NAND flashs.

Como já percebemos isto em inúmeros SSDs Kingston, este SSD SATA possui múltiplas variantes. Nosso exemplar utiliza Dies da fabricante Micron, modelo B27A FortisFlash TLC 512Gb 96-Layers -Die.

Abaixo podemos ver outras variantes:

Club.dns-shop.ru = SSD Kingston KC600 512GB

image 2 1

Neste site russo, podemos observer que estas NANDs também são da fabricante Micron, porém, este lote de KC600, utiliza dies Micron TLC 176-Layers B47R FortisFlash 512Gb E-Die, embora o controlador seja o mesmo.

Então podemos concluir que a Kingston decidiu fazer um upgrade em suas NANDs tendo em vista que há um salto considerável de performance das B27A para as B47R, mas temos de lembrar que o controlador possui um barrramento de só 800 MT/s, portanto, não tiraria proveito das B47R e seus 1600 MT/s.

BANCADA DE TESTES
– Sistema Operacional: Windows 11 Pro 64-bit (Build: 22H2)
– Processador: Intel Core i7 13700K (5.7GHz all core) (E-cores e Hyper-threading desabilitados)
– Memória RAM: 2 × 16 GB DDR4-3200MHz CL-16 Netac (c/ XMP)
– Placa-mãe: MSI Z790-P PRO WIFI D4 (Bios Ver.: 7E06v18)
– Placa de Vídeo: RTX 4070 Ti Super Colorful (Drivers: 555.xx)
– Armazenamento (OS): SSD Solidigm P44 Pro 2TB (Firmware: 001C)
– SSD testado: SSD Kingston KC600 256GB (Firmware: S4500105)
– Versão drive Chipset Intel Z790: 10.1.19376.8374.
– Windows: Indexação desabilitada para não afetar resultados dos testes.
– Windows: Atualizações do Windows updates desabilitados para não afetar resultados dos testes.
– Windows: A maioria dos aplicativos do Windows desabilitados de rodar em segundo plano.
– Teste Boot Windows: Imagem limpa com apenas drivers e todos os updates.
– Teste de pSLC Cache: O SSD é arrefecido por fans para não gerar thermal throtling, interferindo no resultado.
– Windows: Anti-Vírus desabilitado para diminuir variação de cada Rodada.
– SSDs Testados: Utilizado como disco secundário, com 0% de espaço sendo utilizado e outros testes com 50% de espaço utilizado para representar um cenário realista.
– Quarch PPM QTL1999 – Teste de consumo elétrico: realizo com 3 parâmetros, em idle aonde o disco é deixado como secundário e após um tempo em idle é realizado a gravação por 1 hora e tirado a média.

ONDE COMPRAR

Links comissionados da Pichau, Amazon, Aliexpress e Mercado Livre a seguir:

Aliexpress – SSD Kingston KC600

Amazon – SSD Kingston KC600

Pichau – SSD Kingston KC600

Mercado Livre – SSD Kingston KC600

Kabum – SSD Kingston KC600

CRYSTALDISKMARK
Realizamos testes sintéticos sequenciais e aleatórios com as seguintes configurações:

Sequencial: 2x 1 GiB (Blocos 1 MiB) 8 Queues 1 Thread

Aleatórios: 2x 1 GiB (Blocos 4 KiB) 1 Queue 1/2/4/8/16 Threads

Ao compararmos as velocidades sequenciais destes SSDs SATA vemos que não há uma diferença muito grande, entretanto, o KC600 consegue ficar levemente à frente dos demais SSDs do comparativo.

Quando analisamos as latências deste SSDs, observamos que novamente o KC600 liderou por pequena margem.

Na sua leitura houve uma pequena vantagem para o KC600, a diferença havia sido maior na sua escrita, mas isso pode ter haver com o fato que os demais SSDs haviam sido testados na plataforma AMD X570, que tende a ter desempenho aleatório inferior a Intel, e como não possuimos mais os SSDs, não conseguimos re-testar.

Novamente, vemos uma diferença dos SSDs, aonde ele se destaca na sua escrita.

ATTO Disk Benchmark QD1 e QD4

Realizamos um teste utilizando o ATTO para observar a velocidade dos SSDs em determinados tamanhos de blocos diferentes. Neste benchmark, foi configurado da seguinte forma:

Blocos: de 512 Bytes até 8 MiB

Tamanho do arquivo: 256MB

Queue Depth: 1 e 4.

O ATTO Disk Benchmark é um software que faz um teste de velocidade sequencial com arquivos comprimidos, ou seja, para uma simulação em uma carga de transferência de dados como no Windows, geralmente vemos algo em torno dos blocos de 128KB à 1 MiB, agora, em sua leitura, ele se mantém na liderença por uma margem muito pequena, sendo quase imperceptível, sendo mais notável apenas em sua escrita, mas ainda sim, não foi tão grande.

O mesmo comportamento pode ser observado em QD1 tanto em sua leitura quanto escrita.

3DMark – Storage Benchmark

Neste benchmark, são realizados diversos testes voltados a armazenamento, incluindo testes de carregamento de games como Call of Duty Black Ops 4, Overwatch, gravação e streaming com o O.B.S. de uma gameplay à 1080p 60 FPS, instalação de alguns jogos e transferências de arquivos de pastas de games.

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Neste benchmark mais realístico, observamos que houve uma diferença quase nula entre o Kingston e o SSD da Seagate, um ótimo resultado levando em conta que o SSD da Seagate tem um custo mais elevado.

PCMARK 10 – FULL SYSTEM DRIVE BENCHMARK

Aqui foi utilizada a ferramenta Storage Test e o “Full System Drive Benchmark”, que faz testes leves e pesados no SSD.

pcmark10 fb og

Dentre estes traces podemos observar testes como:
– Boot Windows 10
– Adobe After Effects: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Illustrator: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Premiere Pro: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Lightroom: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Photoshop: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Battlefield V: Tempo de carregamento até o menu iniciar
– Call of Duty Black Ops 4: Tempo de carregamento até o menu iniciar
– Overwatch: Tempo de carregamento até o menu iniciar
– Usando Adobe After Effects
– Usando Microsoft Excel
– Usado Adobe Illustrator
– Usando Adobe InDesign
– Usando Microsoft PowerPoint
– Usando Adobe Photoshop (Uso intenso)
– Usando Adobe Photoshop (Uso mais leve)
– Copiando 4 arquivos ISOs, 20GB ao total de um disco secundário (Teste de Escrita)
– Realizando a cópia do arquivo ISO (Teste de leitura-escrita)
– Copiando o arquivo ISO para um disco secundário (Leitura)
– Copiando 339 arquivos JPEG (Fotos) para o disco sendo testado (Escrita)
– Criando cópias destes arquivos JPEG (Leitura-Escrita)
– Copiando 339 arquivos JPEG (Fotos) para outro disco (Leitura)

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Neste benchmark com um foco um pouco maior na escrita, o Seagate já ultrapassa o Kingston por conta do seu melhor desempenho steady state.

TESTE DE PROJETO – Adobe Premiere Pro 2021
A seguir, utilizamos o Adobe Premiere para medir o tempo médio de abertura de um projeto de cerca de 16.5GB com resolução 4K, 120Mbps de bitrate, cheio de efeitos até que estivesse pronto para edição. Ressaltando apenas que o SSD testado é sempre como drive secundário sem o sistema operacional instalado, pois isso poderia afetar o resultado, gerando inconsistências.

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No carregamento deste projeto do Premiere, ele foi o SSD Sata que apresentou o menor tempo de carregamento até agora, embora a diferença tenha sido bem pequena.

TESTE DE TEMPO DE CARREGAMENTO DE GAMES E WINDOWS
Aqui temos uma comparação entre múltiplos SSDs e um HD, utilizando uma instalação limpa do Windows 10 Build 21H1 junto do benchmark do Final Fantasy XIV abrindo o modo campanha. O teste consiste no melhor resultado após três boots seguidos do sistema, considerando o tempo total até finalizar na área de trabalho com o score informado pelo aplicativo, por isso, é mais lento do que o boot até mostrar a tela da área de trabalho. 

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Quando usamos o Benchmark do Final Fantasy, o Kingston teve o segundo melhor tempo de carregamento dentre os SSDs SATA.

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Neste programa, consta deste o tempo de boot até o carregamento dos últimos drivers do OS, o que neste caso, é feito uma instalação limpa com apenas drivers de sistema operacional, como de Rede, Wireless + Bluetooth, Áudio, Drivers Nvidia, PCH dentre outros, observamos que ele teve o segundo melhor tempo de carregamento.

TESTE DE VELOCIDADE SUSTENTADA | SLC CACHING

Boa parte de SSDs no mercado atualmente utiliza como base a tecnologia de SLC Caching, em que certo percentual de sua capacidade de armazenamento, seja ele MLC (2 bits p/ célula), TLC (3 bits p/ célula) ou QLC (4 bits p/ célula), é usado para armazenar apenas 1 bit por célula. No caso, é usada como um buffer de escrita e leitura, em que o controlador inicia a gravação e quando o Buffer se esgota ele escreve nas NAND Flash nativas (MLC / TLC / QLC).

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Através do IOmeter, podemos ter uma ideia do volume de SLC cache deste SSD, já que o fabricante muita vezes não informa este valor. Pelos testes que realizamos, foi possível constatar que ele possui um volume de pSLC Cache que aparenta ser dinâmico, pequeno, de cerca de 34GB, ele conseguiu manter velocidade média de ~ 516MB/s até o fim do buffer.

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Logo após o término do SLC Cache, o SSD começa a gravar nas NANDs em forma nativa TLC, o qual o SSD fez na média de 204 MB/s, o que pode parecer pouco, mas para um SSD Sata de 256GB com uma pequena quantidade de dies, é um valor muito bom.

Realizamos também um teste para ver quanto tempo o SSD levaria para recuperar parte de seu Buffer e no decorrer da nossa bateria de testes, que dura de 30 segundos até 2 horas em idle, utilizando o TRIM e gargabe collection vs TRIM/GC não utilizados. Ao testarmos sem usar o TRIM/GC podemos observar que ele não conseguiu recuperar nada do seu SLC Cache, o que é um ponto negativo sim, mas não qualifica isso como um design de SLC Cache ruim, apenas que neste cenário que é irrealístico ele não consegue aproveitar este momento.

Quando o SSD está inicializado, o TRIM consegue fazer o seu Cache se recuperar de forma bem ágil.

TESTE DE CÓPIA DE ARQUIVOS

Neste teste, foi feita a cópia dos arquivos ISOs e do CSGO de uma RAM Disk para o SSD para ver como ele se sai. Foram utilizadas a ISO do Windows 10 21H1 de 6.25GB (1 arquivo) juntos da Pasta de instalação do CSGO de 25.2GB. 

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Ao utilizarmos a imagem .ISO do Windows 10, ele teve um empate técnico com o Seagate novamente.

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Agora quando testamos um arquivo bem maior vemos que o MX500 acabou ultrapassando os 2 competidores.

TESTE DE TEMPERATURA

Neste trecho da análise, observaremos a temperatura do SSD durante um teste de stress, onde o SSD recebe arquivos de forma contínua, para podermos saber se houve algum thermal throtling com seus componentes internos que pudessem gerar algum gargalo ou perda de performance.

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Sua temperatura máxima foi de 37ºC o que foi bem abaixo do limite configurado pelo fabricante e devido a este resultado, o SSD não sofre com thermal throttling.

CONSUMO ELÉTRICO E EFICIÊNCIA

SSDs da mesma forma que diversos outros componentes do nosso sistema tem um determinado consumo elétrico. Os mais eficientes conseguem realizar tarefas que foram requisitadas de forma rápida e com um consumo relativamente baixo, para que assim consiga transitar novamente para seus power states em idle aonde tende a ter um consumo menor.

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Agradecimento especial a Quarch Solutions por terem enviado esta unidade para testes

Neste trecho da análise utilizaremos o Quarch Programmable Power Module que a Quarch Solutions nos enviou (foto acima) para realizar estes testes e verificar o quão eficiente o SSD é. Nesta metodologia serão realizados 3 testes: O consumo máximo que o SSD possui, uma média em cenários práticos e casuais e em idle.

Este conjunto de teste, especialmente o de eficiência e em idle são importantes principalmente para usuários que pretendem utilizar drives em laptops, pois SSDs ficam a esmagadora maioria do tempo em power states de baixo consumo (Idle), portanto, isso ajuda e muito a economizar bateria.

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Sua eficiência foi a menor do comparativo, pois nosso benchmark tem um tamanho de mais de 200GB, o qual o SSD passou boa parte do teste gravando na faixa dos 200 MB/s com um consumo média de mais de 2.6 W, o que gerou essa eficiência bem reduzida. Os SSDs de maior densidade com atingem velocidades maiores que esta fora do SLC cache, embora que com consumo ainda maior, o que faria com que sua eficiência aumente consequentemente.

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Em seu consumo máximo, observamos que suas NANDs de 96-Layers provam ser menos eficiêntes que as B47R encontradas no MX500, que na versão de 1TB teve um consumo menor que este de 256GB. Ou seja, o KC600 deve ter um consumo ainda maior em suas versões de maior capacidade.

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Durante nosso benchmark, dentre todos os SSDs SATA que comparamos este foi o que teve o maior consumo elétrico, ficando acima até do SSD da Seagate, isso que foi um SSD de 1TB.

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Por último e mais importante, teste em Idle, sendo o cenário em que a esmagadora maioria dos SSDs se encontram no uso do dia a dia ou cotidiano, o que ao menos em Idle ele obteve um bom resultado, ficando a frente dos demais SSDs, perdendo apenas para o Seagate Ironwolf.

Conclusão

Vale a pena pegar este SSD?

Após nossa extensa bateria de testes podemos chegar a conclusão que sim, pois além de ter um ótimo desempenho ele tem um preço razoável para um SSD de maior desempenho, ele é mais fácil de se encontrar hoje em dia.
É evidente que ele não vai competir com esses SSDs DRAM-Less SATA genéricos de baixo custo e desempenho, pois não é o foco deste lineup. Mas ainda sim, é o preço é bom para o que ele entrega.

VANTAGENS

  • Boas velocidades sequenciais para SSDs SATA
  • Boas velociades aleatórias em steady state.
  • Boas latências
  • Desmepenho prático semelhante ao Seagate Ironwolf e até maior que o MX500 em alguns cenários
  • Acompanha software de gerenciamento.
  • Não sofre thermal-throttling
  • Controlador decente com boas NANDs.
  • SLC Cache de bom tamanho, volume muito grande gera velocidades menores pós SLC Cache
  • Velocidade de escrita decente para um SSD de 256GB
  • Durabilidade na média dos demais SSDs do mercado.
  • Suporte à criptografia AES e TCP Opal
  • Baixo consumo em Idle
  • Preço não tão elevado, na média de SSDs de alto desempenho

DESVANTAGENS

  • Possui mais de 1 variante, embora tenha sido um upgrade.
  • Consumo elétrico um pouco elevado
  • Baixa eficiência energética devido alto consumo
  • SLC Cache demorado para se recuperar

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