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Overclock extremo no E8400 – O lendário socket 775 – Parte III

Fala pessoal, beleza?

Algum tempo atrás, foram postadas às duas primeiras partes da saga do socket 775, onde foi feita uma apresentação sobre a plataforma, da lendária ASUS Rampage Extreme, que certamente está entre as placas-mãe mais desejadas da sua época e também, uma breve explanação a respeito dos ajustes disponíveis, além de testes de overclock usando refrigeração a água.

Como aqui é a The Overclocking Page, não poderiam faltar testes de overclock extremo, cuja preparação e resultados serão o assunto desse artigo, então, vamos lá! 😀

rampage extreme x48 1

Em relação ao último artigo, após realizar mais alguns testes, a placa-mãe voltou a apresentar algumas instabilidades, que a princípio, pareciam ter sido resolvidas ao se usar o Ai Clock Twister mais relaxado. Ao investigar com mais cuidado, foi verificado que na real, o causador dos problemas parecia ser o FPCAP localizado atrás da CPU, substituído por dois capacitores SMD de tântalo de 680uF 6.3V, o que apesar de não ser a melhor opção disponível, era o que tinha em mãos, aparentemente, resolvendo a instabilidade.

rex capacitor

A respeito do isolamento, foi utilizado o bom e velho plastidip, o qual foram aplicadas três demãos para facilitar a remoção, caso um dia isso seja necessário.

Configuração utilizada:

rex bancada 3

CPU: Core 2 Duo E8400

MOBO: ASUS Rampage Extreme X48

RAM: 2x1GB Corsair Dominator “CM3X1G1600C9DHX” rev3.1 1600CL9 1.8V

GPU: EVGA GTX 970

PSU: Antec Quattro 1200W

COOLER: Kingpin Cooling F1 Dark + 1 KG de gelo seco

SSD: Hyper X 120 GB

Software: Windows XP + Windows 7 x64 SP1 + Cinebench R11.5/R15, SuperPI 1M, Pifast e wPrime 1.55

Objetivo dos testes: Usar tudo aquilo que foi explicado anteriormente para obter bons resultados nos benchmarks em um C2D E8400 binado, só que dessa vez, usando refrigeração extrema! Mais detalhes a respeito dos testes estão contidos no texto a seguir.

  • Resultados:

Apesar de ter congelado a CPU, o X48 rodou em temperatura ambiente, e como bem sabemos, a sua qualidade e refrigeração influenciam bastante no overclock da frequência base, dito isso, o FSB máximo ficou em 600 MHz não muito estáveis, o que provavelmente não é o limite da placa, porém, para ir além, será necessário dispender algum tempo a mais “brincando” com os ajustes finos.

Do ponto de vista da CPU, foi possível rodar os benchmarks competitivos a 5,4 GHz com tensão abaixo do 1.8V, o onde, é necessário destacar que o maior fator limitante nem é a CPU, que em uma placa-mãe P45, conseguiu chegar aos 660 MHz com refrigeração ambiente.

Já no “popular” benchmark do CPU-Z, o E8400 @ 5,3 GHz com memórias meio relaxadas, conseguiu pontuar 956,1 pontos de multi thread e 477,6 pontos de single thread, o que não é nada mal para uma CPU de 14 anos!

Por fim, a tradicional galeria de fotos do hardware congelado, algo que nunca pode faltar em um artigo sobre overclock extremo.

  • Conclusão:

Tudo correu bem na sessão de overclock extremo, com todo o conjunto funcionando adequadamente. Em relação ao FSB, foi possível completar a maioria dos benchmarks rodando a 600 MHz, onde muito provavelmente, será necessário maiores ajustes para ir além disso.

De toda forma, isso foi suficiente para empurrar o E8400 até os 5,4 GHz com menos de 1.8V, o que certamente está longe dos limites desse exemplar, afinal de contas, ele é bom o suficiente para chegar ao menos em 660 MHz de FSB no ar, testados em uma placa-mãe P45.

Com isso, foi possível obter alguns resultados razoáveis nos benchmarks para o HWBOT, porém, aquém dos limites da plataforma, que certamente voltará a aparecer por aqui em posts futuros, quem sabe dai, chegando de fato no seu máximo!

e8400 1

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