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Overclock Extremo no Ryzen 7 7700X: Quase Quebrando Recordes Mundiais

Fala pessoal, tudo bem?

Se tem algo que não pode faltar aqui na página são os testes de overclock extremo, especialmente com processadores que são a última linha do mercado, tipo os Ryzen 7000, onde já testamos o Ryzen 7 7900, o qual foi muito bem no overclock extremo, atingindo frequências acima dos 6 GHz apenas com gelo seco. Apesar de já temos uma boa ideia do comportamento desses processadores, ainda faltava testar o Ryzen 7 7700X, que é o nosso octa-core que já apareceu por aqui em diversos outros artigos!

ryzen7 7700x capa

Sobre o isolamento da placa-mãe, assim como no teste do Ryzen 9 7900, foi feito com borracha limpa-tipo, apenas que dessa vez, usando uma quantia adequada de borracha, cobrindo todo o entorno do socket. Além disso, foi usado papel toalha sobre a borracha, como uma camada de proteção extra contra a condensação.

7700x isolamento

Configurações utilizadas:

CPU: AMD Ryzen 7 7700X (Obrigado AMD!)

MOBO: GIGABYTE B650M Aorus Elite AX (UEFI F8a)

RAM: 2x16GB Kingbank Sharp Blade 6800CL34

GPU: Powercolor RX 6800 XT Red Devil

PSU: Coolermaster MWE Gold 1250 V2 Full Modular

COOLER: Kingpin F1 Dark e gelo seco (1.5kg)

STORAGE: Goldenfir 240 GB

Software utilizado: Windows 10 x64 Ghostspectre, 3dmark11, Benchmate 11.1.0 e Geekbench 3.4.4

Objetivo dos testes:

Descobrir qual o limite no overclock extremo com gelo seco para esse exemplar de Ryzen 7 7700X e como ele se comporta quando submetida ao frio extremo e ao fim, obter alguns resultados para o HWBOT.

Explicações acerca da metodologia adotada ou de como os testes foram conduzidos estão contidas nos textos que acompanham os resultados a seguir.

Resultados:

O Ryzen 7 7700X se comportou bem quando submetido a uma temperatura de -50 °C, não apresentando problemas como CB/CBB, algo que nessas CPUs costuma ser um problema apenas no LN2, abaixo dos -120 °C.

Diferente do teste do Ryzen 9 7900, em que a frequência de memória ficou limitada ao modo 1:1 por conta do AGESA antigo, com o 7700X foi possível usar o modo 1:2 com a memória trabalhando a 8000 MT/s, CL32 e “apenas” 1.7V no VDD, o qual é competitivo com configurações 1:1 com frequências bem agressivas, até acima de 6600 MT/s, com o diferencial de ser bem mais simples de se obter.

Da frequência da CPU, foi possível completar os testes entre 6000 e 6200 MHz, com tensões variando entre 1.3V e 1.365V, a depender do quão pesado é o teste, por exemplo, o GPUPI passou a 6200 MHz e o y-cruncher a 5000 MHz.

Em relação à liga mundial, o HWBOT, esses resultados renderam uma quantidade insana de pontos, já que com a última atualização do Benchmate, também vieram mudanças na liga, onde o 7zip passou a valer pontos globais, um novo tweak para o GPUPI apareceu e por fim, uma atualização do y-cruncher transformou todos os resultados antigos em passado.

Dito isso, alguns resultados brutais foram obtidos, tipo, o 2º lugar global no ranking do GPUPI com CPUs 8x core e o 9º no 7-ZIP, onde os demais benchmarks também foram bem, ainda que não tenham chegado no top-10 do ranking global. É importante destacar que ainda existe margem para ir além com nitrogênio líquido, ou seja, esse ainda não é o limite dessa CPU.

Sessão de fotos – Hardware congelado:

Por fim, a tradicional galeria de fotos do hardware todo congelado, algo que nunca pode faltar em um post sobre overclock extremo! Notem que o “pot” foi “montado” apenas usando a gravidade, já que os parafusos de fixação são incompatíveis com a rosca utilizada no backplate AM5.

Conclusão:

O Ryzen 7 7700X sobreviveu bem a sessão de overclock extremo, trabalhando bem com temperaturas de até -55 °C do gelo seco, sem apresentar problemas com CB/CBB.

A respeito do seu comportamento, o novo modo 1:2 do AGESA 1007b em diante funcionou bem, com a memória trabalhando a 8000 MT/s CL32 sem problemas mesmo com a temperatura baixa. Em relação às frequências, ficaram entre 6000 MHz e 6200 MHz com tensões entre 1.3V e 1.365V, a depender do benchmark, o que parece acima da média para esses processadores e melhor do que o Ryzen 9 7900 que testamos.

Por fim, sobre os resultados no HWBOT, foi possivel de se obter um excelente 2º lugar no ranking global do GPUPI 1B e um 9º lugar no 7-ZIP, o que são resultados excepcionais, especialmente se considerarmos que ainda existe margem para essa CPU ir além com nitrogênio líquido.

E por hoje é só! Dúvidas, críticas e sugestões são bem-vindas! Até a próxima!

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2 Responses

  1. Eduardo Pimentel disse:

    Boa noite!
    Estou montando um projeto pra resfriar meu CPU com WC refrigerado, mas estou com dúvidas de como isolar a mobo e o socket do CPU de condensação. Lendo muitos dos seus artigos, vi que utiliza borracha limpa tipos e fita isolante líquida. Pode me dar algumas dicas de qual produto utilizar na mobo? Qual é mais fácil de retirar? Vc protege os capacitores que ficam no socket do CPU com graxa dielétrica ou outro produto? Vi em um vídeo do Linus que ele utilizou a Graxa Sintetica Multiuso Super Lube Com Syncolon (PTFE). Eu tenho aqui comigo a graxa dielétrica Permatex 22058, que utilizo pra lubrificar stabs de teclado. Acha que posso utilizar essa no socket? A fita isolante líquida da Quimatic é uma boa opção?

    • Olá Eduardo,

      Fita isolante líquida ou mesmo plastidip são boas alternativas para fazer o isolamento da placa-mãe. Pode usar camadas de neoprene para isolar o bloco também.

      Quanto ao socket, se você pretende usar diariamente com o chiller e atingir temperaturas abaixo do ponto de orvalho, sugiro dar uma olhada na graxa dielétrica ou na vaselina para fazer o isolamento do socket caso seja LGA. Para overclock extremo geralmente isso não é necessário, já que as temperaturas são bem mais baixas e o tempo de exposição reduzido, então não chega a ter problemas com o socket, mas para uso diário, as coisas são diferentes.

      Ah sim, se precisar limpar vaselina ou graxa da placa-mãe, vai dar muito trabalho e se for usar borracha limpa-tipo, evite que ela entre em contato com a vaselina, pois é MUITO RUIM de lidar depois.

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