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Overclock extremo – Colocando i3 12100F e Ryzen 7 7700X no TOP-10 do ranking!

Fala pessoal, tudo bem?

Depois de dois anos com os ‘botijões’ secos e pouquíssimo conteúdo sobre overclock extremo, é com grande satisfação que venho anunciar que estamos de volta e nessa primeira sessão com nitrogênio líquido, que também teve ares de uma inauguração tardia, já que foi a primeira realizada no laboratório, tivemos duas vítimas, o i3 12100F e o Ryzen 7 7700X.

AMD

Com o Ryzen 7 7700X, os objetivos eram dois: Retomar as lives de overclock extremo e pegar o top-10 global 8x cores no GPUPI 1B e enquanto dá para se dizer que as metas foram atingidas, infelizmente, o custo também foi alto com uma sessão caótica e uma placa-mãe morta ao final.

Como o plastidip havia acabado, a placa foi isolada com borracha limpa-tipo e papel toalha, o que a princípio julgava ser suficiente, já que a ideia era rodar apenas o GPUPI e encerrar, contudo, havia chovido o dia inteiro e a umidade estava nas alturas, o que resultou em muita condensação e essa muito provavelmente foi a causa da morte da B650M Aorus Elite AX. Fica aí a lição: isolamento nunca é demais, mesmo em sessões rápidas.

7700x bancada

Sobre o comportamento do Ryzen 7 7700X no LN2, os dados são um pouco limitados e as únicas coisas que possíveis de se afirmar é que esse exemplar teve coldbug na casa dos −120 °C e aumentar as tensões de VDDG parecem ter piorado as coisas. De todo modo, vale esclarecer que esses dados são altamente preliminares e assim que possível, essa CPU vai novamente se ver com o LN2.

Apesar disso, ainda foi possível obter um quinto lugar global com o único resultado obtido, com frequência de 6450 MHz e tensão de 1.5V, onde esse exemplar provavelmente deve ter margem para ir além.

Caso alguém se interesse, segue a live e não esqueça de deixar um F para a B650M Aorus Elite AX, era uma placa muito boa e que caiu atirando.

INTEL

Além do Ryzen, também chegou a vez do i3 12100F se entender com o frio extremo. O prognóstico não era dos melhores, já que esse exemplar é bem fraco em temperatura ambiente, precisando de 1.5V para completar alguns benchmarks a 5250 MHz, entretanto, no gelo seco ele chegou perto dos 5500 MHz, então, por que não testar se o limite era esse mesmo? 😀

A primeira peculiaridade é sobre a placa-mãe utilizada, no caso, a ASRock B760M PG Riptide, que obviamente não se trata de uma placa voltada a esse uso extremo, mas pelos bons resultados apresentados, acabou sendo a escolhida. Foi utilizado plastidip no seu isolamento, o que pode ser visto logo abaixo.

12100f isolamento

Foram duas sessões e não esperava que ao baixar dos −50 °C, o 12100F continuaria escalando a frequência além daquele limite do gelo seco e assim foi até cerca de −140 °C e benchmarks completando na casa dos 5800 ~ 5850 MHz, uma grata surpresa!

As CPUs Alder Lake K normalmente escalam até os −190 °C, a questão é que os Non-K não tem suporte oficial a overclock com vários ajustes bloqueados, tipo o VCCSA, o que afeta o seu comportamento em uma série de situações. Existe até uma conversa que as amostras Non-K ótimas com temperatura ambiente costumam ser ruins com frio e vice-versa, com a maioria dos exemplares parando de escalar na casa dos −50 °C e outros até mesmo perdendo frequência, como no Pentium G7400 da página.

Como esses 5800 MHz não pareciam ser o limite dessa CPU, preparei uma segunda sessão, dessa vez de maneira bem mais minuciosa, por exemplo, reinstalando o SO para resolver problemas de eficiência em alguns testes e atualizando a BIOS da placa-mãe, o que acabou fazendo mais diferença do que o esperado, já que na última versão (P9.03) implementaram algumas opções que melhoraram bastante o overclock na memória, chegando nos 7200 MT/s!

Feitas essas ponderações, na segunda sessão, o i3 12100F brilhou e foi capaz de atingir os 6 GHz com 1.69V e −190 °C, com CBB (Cold Boot Bug) em – 120 °C, o que finalmente parece ser o limite desse exemplar e essa placa-mãe, que não teve problema nenhum para lidar com essa situação extrema.

Os resultados acabaram sendo excepcionais, com especial destaque ao 7-Zip e ao Geekbench 3, ambos bastante dependentes do sub sistema de memória, ficando em 4° e 6° lugares, respectivamente, no ranking global de CPUs quad-core lá no HWBOT, mas também, o Cinebench R20 que ficou em primeiro dentre os i3 12100F e em 12° lugar global. Já no y-cruncher, pesou a falta de AVX-512 desse exemplar, o que faz uma diferença gigantesca nesse teste.

E aqui, a validação da CPU acima de 6 GHz!

Na galeria, algumas poucas fotos do hardware congelado. Um salve para a Kingston pelo excelente kit de memória utilizado nos testes!

Concluindo então, após dois longos anos, estamos de volta no overclock extremo com LN2, com as primeiras sessões vindo com uma série de fortes resultados tanto no i3 12100F quanto no Ryzen 7 7700X, com o primeiro superando toda e qualquer expectativa e o último tendo o que melhorar, isso sem contar a placa-mãe que acabou morrendo após a sessão ao vivo, mas isso faz parte, é o famoso: quebrou volta mais forte e ele vai voltar! 🙂

Se tudo correr bem, mês que vem tem mais nitrogênio, então, até a próxima!

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