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Review – SSD Pichau Aldrin LP 1TB – Outro SSD QLC Gen4, será que tem bom desempenho?

Hoje, testaremos um SSD NVMe da Pichau, modelo Aldrin LP 1TB. Obrigado a Pichau por ter nos enviado este exemplar para testarmos.

Ele vem no formato M.2 com barramento de 64Gbps, ou seja, 4 linhas PCIe 4.0, protocolo NVMe 1.4 e capacidade de apenas 1TB, o que é uma desvantagem. Seu preço na unidade de 1TB se encontra na faixa dos R$799, o que é um valor um pouco elevado para um SSD QLC.

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Especificações do Pichau Aldrin LP 1TB

A seguir, informações mais detalhadas sobre o SSD que será testado (unidade de 1TB):

Pichau Aldrin LP 1TB Spec Sheet

Softwares do SSD

Infelizmente, este SSD não acompanha software de gerenciamento, portanto, é necessário a utilização de ferramentas de terceiros como Crystal Disk Info para medir dados do SSD como sua vida útil.

Unboxing

O SSD vem em uma caixa bem simples na cor preta, onde na parte frontal, temos apenas o nome do Line-up do produto, enquanto que na parte traseira, existe apenas um vazado mostrando um pedaço do SSD pela caixa.

Ao remover o SSD da caixa, ele vem em um suporte plástico para maior segurança no transporte.

Por ser um SSD de “apenas 1TB”, ele usa um design Single-sided, ou seja, seu PCB traseiro é totalmente vazio, não contendo nenhum componente.

Já em seu PCB frontal, observamos que ele possui 3 componentes principais, seu controlador, e mais 2 NAND Flashs, além do VRM.

Controlador

O controlador do SSD é o responsável por fazer todo o gerenciamento de dados, over provisioning e garbage collection, dentre outras funções que ocorrem em segundo plano. E, é claro, isso faz com que o SSD tenha um bom desempenho.

SSD Pichau Aldrin LP 1TB Controlador 1

Esse SSD usa um controlador da fabricante MaxioTech: modelo MAP1602A, que é um controlador ISA ARM 32-bit de 4 núcleos Cortex® R5 (Quad-core) com processo de fabricação da TSMC de 12nm sendo similar a outras soluções de alguns fabricantes mais conhecidos no mercado como Phison e Silicon Motion. Este controlador é DRAM-Less, portanto, ele utiliza tecnologias como H.M.B. para armazenar as tabelas de metadados.

Fora isto, oferece suporte a 4 canais de comunicação com um barramento de até 2400 MT/s, o que é um diferencial, pois boa parte dos controladores de 4 canais Gen4 DRAM-Less costumam suportar até 1600 MT/s apenas. Ele oferece um suporte até 16 dies utilizando comandos “Chip enable”, que são conexões direta e fisicamente ligados aos Dies e como veremos logo mais, suas NAND Flashs operam em 2400 MT/s.

Uma curiosidade é que o MAP1602 tem diversos modelos, com variantes como F1C / F2C e agora a F3C adotada nesse SSD, onde esta versão é dedicada as unidades de alta densidade como as de 4TB apesar de todas estas variantes serem iguais no quesito de arquitetura. É curioso vermos essa variante em um SSD de 1TB.

DRAM Cache ou H.M.B.
Todo SSD topo de linha que visa oferecer um alto desempenho consistente necessita de um buffer para poder armazenar suas tabelas de mapeamento (Flash Translation Layer ou Look-up table). Com isso, ele consegue ter desempenho aleatório melhor e ser mais responsivo.

Por se tratar do famoso controlador MAP1602 da MaxioTek, ele não acompanha DRAM Cache, portanto, ele aloca 40MB da memória RAM do sistema via H.M.B. para tabela de metadados.

NAND Flash
Com relação a suas NANDs, o SSD de 1TB possui 2 Nand flash marcadas como “BWN0AQF1B1HCAD”. Tratam-se de Nands da fabricante chinesa YMTC, sendo neste caso dies YMTC X3-6070 QLC 1Tb (128GB) contendo 232-Layers de dados e um total de 253 gates, gerando uma array efficiency de 91.7%.

Algo curioso é que no início da nomenclatura dessas NANDs, observamos que ela começa com “BW”, isto significa que são NANDs remarcadas pela Biwin, que é uma grande fabricante de SSDs que tem como parceiros a HP e a Acer, como já vimos recentemente em nossa análise do SSD Acer GM7 4TB.

Neste projeto, sendo que temos 2 NANDs, e cada uma tem um total de 512GB, e devido a cada Die ter uma densidade de 128GB (1Tb), podemos assumir que essas são 4DP NANDs (4 Dies por NAND) que ao total, temos 8 dies de 128GB totalizando seus 1TB.

Outro detalhe é que estas NANDs se comunicam ao barramento máximo permitido pelo controlador de 2400 MT/s, tirando maior proveito do hardware utilizado neste projeto.

PMIC (Power Delivery)

exemplo pmic

Assim como qualquer componente eletrônico que exerce algum trabalho, SSDs também possuem um nível de consumo de energia que pode variar desde poucos miliwatts até próximo de 10 watts, beirando o limite de alguns conectores ou slots. O circuito responsável por todo gerenciamento de energia é o PMIC, que significa “Power Management IC“, um chip responsável por prover alimentação para demais componentes. 

Neste SSD, ele utiliza o famoso PMIC marcado como “FAEFW“, mas infelizmente não foi possível identificar qual o modelo exato dele, entretanto acredito que seja da fabricante Sylergy. Enquanto que o componente “ZB” pode ser da ONSemi ou da Ricoh, podendo ser um Linear-Voltage-Regulator.

SSD Power States

Como sempre mencionamos em análises sobre consumo de energia, neste trecho veremos mais sobre os estados de alimentação deste SSD.

Como padrão que já observamos, ele apresenta seus 5 power states principais, um ponto curioso bem comum em SSDs com esse controlador Falcon Lite da Maxiotech, é que mesmo o SSD informando os 6.5 W em seu PS 0, na prática, fica bem longe disso em basicamente todos os SSDs que testamos utilizando este controlador, no decorrer da análise veremos mais sobre isto.

CURIOSIDADES SOBRE O SSD PICHAU ALDRIN LP 1TB

Da mesma forma que circuitos integrados de memória RAM em um pente de memória sofrem variação, o mesmo ocorre com SSDs, nos quais há casos de mudanças de componentes como controlador e NAND flashs.

Até o momento desta análise não foi possível identificar outra variante deste SSD com componentes diferentes deste.

BANCADA DE TESTES
– Sistema Operacional: Windows 11 Pro 64-bit (Build: 23H2)
– Processador: Intel Core i7 13700K (5.7GHz all core) (E-cores e Hyper-threading desabilitados)
– Memória RAM: 2 × 16 GB DDR4-3200MHz CL-16 Netac (c/ XMP)
– Placa-mãe: MSI Z790-P PRO WIFI D4 (Bios Ver.: 7E06v18)
– Placa de Vídeo: RTX 4070 Ti Super Colorful (Drivers: 555.xx)
– Armazenamento (OS): SSD Solidigm P44 Pro 2TB (Firmware: 001C)
– SSD testado: SSD Pichau Aldrin LP 1TB (Firmware: SN15536)
– Versão drive Chipset Intel Z790: 10.1.19376.8374.
– Windows: Indexação desabilitada para não afetar resultados dos testes.
– Windows: Atualizações do Windows updates desabilitados para não afetar resultados dos testes.
– Windows: A maioria dos aplicativos do Windows desabilitados de rodar em segundo plano.
– Teste Boot Windows: Imagem limpa com apenas drivers e todos os updates.
– Teste de pSLC Cache: O SSD é arrefecido por fans para não gerar thermal throtling, interferindo no resultado.
– Windows: Anti-Vírus desabilitado para diminuir variação de cada Rodada.
– SSDs Testados: Utilizado como disco secundário, com 0% de espaço sendo utilizado e outros testes com 50% de espaço utilizado para representar um cenário realista.
– Quarch PPM QTL1999 – Teste de consumo elétrico: realizo com 3 parâmetros, em idle aonde o disco é deixado como secundário e após um tempo em idle é realizado a gravação por 1 hora e tirado a média.

ONDE COMPRAR

Para aqueles que desejam comprar este modelo de SSDs, eis alguns links comissionados caso queiram nos ajudar.

Pichau – Pichau Aldrin LP 1TB – R$799

CRYSTALDISKMARK
Realizamos testes sintéticos sequenciais e aleatórios com as seguintes configurações:

Sequencial: 2x 1 GiB (Blocos 1 MiB) 8 Queues 1 Thread

Aleatórios: 2x 1 GiB (Blocos 4 KiB) 1 Queue 1/2/4/8/16 Threads

Em suas velocidades sequenciais, ele consegue entregar o que promete, apenas em sua escrita que fica um pouco para trás devido ser um SSD QLC, que tem 8 Dies por “ser apenas 1TB“.

Em suas latências, mesmo sendo QLC, ele apresentou um resultado decente em sua leitura, apenas em sua escrita que vemos um desempenho um pouco menor, sendo a maior latência do comparativo.

Em suas velociades aleatórias em QD4, observamos que em sua leitura ele consegue até ultrapassar SN850X que testamos, porém, ele acaba perdendo feio em sua escrita ao compararmos com qualquer outro NVMe Gen4 que testamos.

O mesmo cenário pode ser observamos em QD1, porém, na sua escrita, embora ele tenha tido o menor resultado, a diferença dele para os demais SSDs foi bem menor do que em comparação em QD maiores.

ATTO Disk Benchmark QD1 e QD4

Realizamos um teste utilizando o ATTO para observar a velocidade dos SSDs em determinados tamanhos de blocos diferentes. Neste benchmark, foi configurado da seguinte forma:

Blocos: de 512 Bytes até 8 MiB

Tamanho do arquivo: 256MB

Queue Depth: 1 e 4.

O ATTO Disk Benchmark é um software que faz um teste de velocidade sequencial com arquivos comprimidos, ou seja, para uma simulação em uma carga de transferência de dados como no Windows, geralmente temos algo em torno dos blocos de 128KB à 1 MiB, em sua leiturea observamos que ele teve um comportamento idêntico ao Acer FA200 que testamos, isso ocorreu devido ambos utilizarem o mesmo hardware, apenas com firmware diferente. Já em sua escrita, tanto esse Pichau quando o Acer foram idênticos ao Nextorage de 8TB.

Já em QD1, na leitura ele teve um desempenho semelhante ao Netac NV7000-T, que é um SSD TLC topo de linha de alto desempenho, um ponto positivo para este Pichau. Enquanto que em sua escrita ele até fica semelhante ao Netac, porém, em blocos maiores à 512KB o Netac se distancia um pouco.

3DMark – Storage Benchmark

Neste benchmark, são realizados diversos testes voltados a armazenamento, incluindo testes de carregamento de games como Call of Duty Black Ops 4, Overwatch, gravação e streaming com o O.B.S. de uma gameplay à 1080p 60 FPS, instalação de alguns jogos e transferências de arquivos de pastas de games.

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Neste benchmark, que possui inúmeras traces realísticas tanto de trabalho como de uso cotidiano, observamos que fica atrás do SSD do Aigo SMI70, provando que mesmo este controlador quando pareado com NANDs QLC @ 2400 MT/s ainda entrega um desempenho decente.

PCMARK 10 – FULL SYSTEM DRIVE BENCHMARK

Aqui foi utilizada a ferramenta Storage Test e o “Full System Drive Benchmark”, que faz testes leves e pesados no SSD.

pcmark10 fb og

Dentre estes traces podemos observar testes como:
– Boot Windows 10
– Adobe After Effects: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Illustrator: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Premiere Pro: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Lightroom: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Adobe Photoshop: Iniciar a aplicação até estar pronto para uso
– Battlefield V: Tempo de carregamento até o menu iniciar
– Call of Duty Black Ops 4: Tempo de carregamento até o menu iniciar
– Overwatch: Tempo de carregamento até o menu iniciar
– Usando Adobe After Effects
– Usando Microsoft Excel
– Usado Adobe Illustrator
– Usando Adobe InDesign
– Usando Microsoft PowerPoint
– Usando Adobe Photoshop (Uso intenso)
– Usando Adobe Photoshop (Uso mais leve)
– Copiando 4 arquivos ISOs, 20GB ao total de um disco secundário (Teste de Escrita)
– Realizando a cópia do arquivo ISO (Teste de leitura-escrita)
– Copiando o arquivo ISO para um disco secundário (Leitura)
– Copiando 339 arquivos JPEG (Fotos) para o disco sendo testado (Escrita)
– Criando cópias destes arquivos JPEG (Leitura-Escrita)
– Copiando 339 arquivos JPEG (Fotos) para outro disco (Leitura)

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Já neste benchmark, que também possui algumas traces realísticas, mas com foco maior em produtividade, é possível observar que ele ficou levemente abaixo do seu “irmão, FA200“, provavelmente devido a alguma configuração em seu firmware, ou wafer de nands de menor desempenho.

TESTE DE PROJETO – Adobe Premiere Pro 2021
A seguir, utilizamos o Adobe Premiere para medir o tempo médio de abertura de um projeto de cerca de 16.5GB com resolução 4K, 120Mbps de bitrate, cheio de efeitos até que estivesse pronto para edição. Ressaltando apenas que o SSD testado é sempre como drive secundário sem o sistema operacional instalado, pois isso poderia afetar o resultado, gerando inconsistências.

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Ao utilizarmos o Premiere para carregarmos um projeto de mais de 16GB, o SSD da Pichau teve um desempenho satisfatório, tendo um empate com o SSD Nextorage.

TESTE DE TEMPO DE CARREGAMENTO DE GAMES E WINDOWS
Aqui temos uma comparação entre múltiplos SSDs e um HD, utilizando uma instalação limpa do Windows 10 Build 21H1 junto do benchmark do Final Fantasy XIV abrindo o modo campanha. O teste consiste no melhor resultado após três boots seguidos do sistema, considerando o tempo total até finalizar na área de trabalho com o score informado pelo aplicativo, por isso, é mais lento do que o boot até mostrar a tela da área de trabalho. 

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Neste benchmark com foco em carregamento de games, todos os NVMe tem uma diferença muito pequena entre si, o Pichau não foi diferente e se manteve na média dos demais SSDs.

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Neste programa, é constatado o tempo de boot até o carregamento dos últimos drivers do OS, o que neste caso, é feito uma instalação limpa com apenas drivers de sistema operacional, como de Rede, Wireless + Bluetooth, Áudio, Drivers Nvidia, PCH dentre outros, entretando, a diferença aqui foi extremamente pequena ao compararmos com os demais SSDs NVMes.

TESTE DE VELOCIDADE SUSTENTADA | SLC CACHING

Boa parte de SSDs no mercado atualmente utiliza como base a tecnologia de SLC Caching, em que certo percentual de sua capacidade de armazenamento, seja ele MLC (2 bits p/ célula), TLC (3 bits p/ célula) ou QLC (4 bits p/ célula), é usado para armazenar apenas 1 bit por célula. No caso, é usada como um buffer de escrita e leitura, em que o controlador inicia a gravação e quando o Buffer se esgota ele escreve nas NAND Flash nativas (MLC / TLC / QLC).

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Através do IOmeter, podemos ter uma ideia do volume de SLC cache deste SSD, já que o fabricante muita vezes não informa este valor. Pelos testes que realizamos, foi possível constatar que ele possui um volume de pSLC Cache dinâmico, de cerca de 232GB, onde ele conseguiu manter velocidade média de ~ 5666MB/s até o fim do buffer.

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Logo após ele terminar de escrever em sua região do pSLC Cache, o SSD entra diretamente no estado de Folding / Copyback, onde ele reprograma os blocos de pSLC de volta para QLC e devido a isso junto ao fato dos dies serem QLC causam essa baixa velocidade que vemos em basicamente todos os SSDs QLC. Neste projeto o SSD se permanece na faixa dos 98 MB/s até se encher por completo, o que é uma velocidade extremamente baixa, mas bem razoável para SSDs QLC.

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Realizamos também um teste para ver quanto tempo o SSD levaria para recuperar parte de seu Buffer e no decorrer da nossa bateria de testes, que dura de 30 segundos até 2 horas em idle, utilizando o TRIM e gargabe collection vs TRIM/GC não utilizados. Ao testarmos sem usar o TRIM/GC, podemos observar que ele conseguiu recuperar mais de 39GB em pouco tempo. O que é super importante estar presente em SSDs QLC como este.

Mas ao testarmos com TRIM/GC ativados, ele já consegue recuperar seu volume completo em poucos segundos.

TESTE DE CÓPIA DE ARQUIVOS

Neste teste, foi feita a cópia dos arquivos ISOs e do CSGO de uma RAM Disk para o SSD para ver como ele se sai. Foram utilizadas a ISO do Windows 10 21H1 de 6.25GB (1 arquivo) juntos da Pasta de instalação do CSGO de 25.2GB. 

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Ao utilizarmos a imagem ISO do Windows 10, por se tratar de um arquivo de tamanho bem pequeno, a diferença de todos os SSDs NVMe é extremamente pequena, isso ocorre devido o volume de pSLC Cache deles ser muito maior que o tamanho do arquivo.

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Com uma pasta maior a diferença não é tão grande, mas por se tratar de um SSD QLC, a velocidade que seus dies atingem não conseguem atingir uma largura de banda tão alta para realizar essa transferência mais rápida.

TESTE DE TEMPERATURA

Neste trecho da análise, observaremos a temperatura do SSD durante um teste de stress, onde o SSD recebe arquivos de forma contínua, para podermos saber se houve algum thermal throtling com seus componentes internos que pudessem gerar algum gargalo ou perda de performance.

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Embora o SSD tenha uma temperatura Target acima dos 90ºC, devido ser um SSD QLC e possuir um SLC Cache não tão grande, ele fica muito pouco tempo gravando dados acima dos 6GB/s, portanto, seu controlador nem se quer esquenta tanto a ponto de gerar thermal throttling. Como podemos observar no vídeo abaixo, o controlador mal fica acima da faixa dos 70ºC.

CONSUMO ELÉTRICO E EFICIÊNCIA

SSDs da mesma forma que diversos outros componentes do nosso sistema tem um determinado consumo elétrico. Os mais eficientes conseguem realizar tarefas que foram requisitadas de forma rápida e com um consumo relativamente baixo, para que assim consiga transitar novamente para seus power states em idle aonde tende a ter um consumo menor.

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Agradecimento especial a Quarch Solutions por terem enviado esta unidade para testes

Neste trecho da análise utilizaremos o Quarch Programmable Power Module que a Quarch Solutions nos enviou (foto acima) para realizar estes testes e verificar o quão eficiente o SSD é. Nesta metodologia serão realizados 3 testes: O consumo máximo que o SSD possui, uma média em cenários práticos e casuais e em idle.

Este conjunto de teste, especialmente o de eficiência e em idle são importantes principalmente para usuários que pretendem utilizar drives em laptops, pois SSDs ficam a esmagadora maioria do tempo em power states de baixo consumo (Idle), portanto, isso ajuda e muito a economizar bateria.

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Embora sua largura de banda fora da região do SLC Cache não seja tão elevada, devido nosso benchmark ocorrer dentro do SLC Cache, podemos observar que sua eficiência é altíssima, isso ocorre devido essas NANDs QLC terem um consumo ainda menor que sua variante TLC. Além disso, o consumo geral do SSD foi um dos menores consumos que já testamos em SSDs com esse controlador MAP1602.

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Como já era de se esperar, este projeto possui um consumo elétrico bem baixo, em nossa bateria de teste não constatamos um consumo em pico maior que 3.82W. Sendo muito abaixo dos 6.5W relatados por seus power states.

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Na nossa bateria de teste de consumo médio, seu consumo ficou pouco acima do FA200, podendo ser que haja necessidade de algum ajuste em seu firmware, ou aprimoramento em seus power states.

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Por último e mais importante, teste em Idle, sendo o cenário em que a esmagadora maioria dos SSDs se encontram no uso do dia a dia ou cotidiano, e novamente vemos algo já esperado desses SSDs com MAP1602, vemos este SSD Pichau com um excelente consumo em Idle.

Conclusão

Será que vale a pena o investimento extra nesse modelo?

Atualmente, com seu preço na faixa dos R$799, fica complicado de recomendá-lo pois nessa faixa de preço já conseguimos comprar SSDs com desempenho superior, como por exemplo, os Fury Renegade, Kingston KC3000 ou até mesmo os WD SN850X., porém, como ele acabou em estoque, é provavel que seu preço comercializado tenha sido menor. Um preço mais justo seria algo próximo dos R$500, levando em conta seu desempenho.

Por se tratar de um SSD QLC, não podemos esperar milagres, entretanto, ele consegue ser um ótimo produto para quem pretende dar aquele upgrade em notebooks, devido ter uma eficiência energética muito boa, o que auxilia e muito na economia de bateria.

VANTAGENS

  • Excelente velocidades sequenciais
  • Velocidades aleatórias decentes
  • Desempenho prático decente para um SSD QLC
  • Não sofre Thermal Throttling
  • Não sofre variação de Hardware
  • SLC Cache Grande
  • SLC Cache se recupera rapidamente
  • Garantia diretamente no Brasil
  • Preço razoável quando em estoque
  • Excelente eficiência energética
  • Baixo consumo elétrico em carga e em Idle

DESVANTAGENS

  • Possui apenas versões de 1TB
  • Velocidade de escrita sustentada extremamente baixa devidos ser QLC
  • Não possui pack de softwares
  • Durabilidade não informada (TBW)
  • Garantia 1 Ano
  • Não possui Criptografia
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