Fala pessoal, tudo bem?
A pouco mais de três anos e meio atrás, postei aqui no site um artigo de overclock extremo daqueles para fechar o ano com chave de ouro, no caso, as vítimas foram uma Radeon HD6870 e o i7 4770K, onde naquela ocasião, foi possível pegar um ouro no 3dmark11 no “ranking” dessa placa, o qual ao longo de todos esses anos, acabou caindo para o quarto lugar.
Até então, essa GPU foi testada no máximo no gelo seco, o que implica que a temperatura nunca realmente foi abaixo dos -60 °C e que talvez exista margem para ir adiante com temperaturas mais baixas, então, aproveitando o LN2 que havia sobrado da sessão do Ryzen 3 PRO 5350G, tratei de revisitar essa GPU. Será que deu bons resultados? É o que lhes mostrarei nesse artigo, que também é um resumo da última live, o qual pode ser assistida na íntegra logo abaixo.
O isolamento da placa se manteve em relação à sessão de 2017, a única diferença é que foi aplicado mais uma mão de plastidip na parte traseira e LET (Fita isolante líquida) no VRM da placa. Das modificações, a única alteração foi a instalação de terminais para medição da tensão da GPU, permanecendo os mesmos voltmods para GPU e VRAM que haviam sido feitos.
Vamos às configurações utilizadas e resultados!
- Configuração utilizada
CPU: Intel i7 11700K (Obrigado Terabyteshop!)
MOBO: ASUS ROG Maximus XII Apex (BIOS 2103)
VGA: AMD Radeon HD6870 (Obrigado AMD!)
RAM: 2x16GB G.Skill Trident Z NEO 3600 CL16
REFRIGERAÇÃO: Kingpin TEK-9 Icon + Kingpin KPX + LN2
STORAGE: SSD Goldenfir 120 GB
FONTE: Antec Quattro 1200W
- Resultados
As antigas placas de vídeo da ATI e posteriormente AMD, costumam ser bastante amigáveis no overclock extremo, não sendo raro essas GPUs apresentarem bom funcionamento até mesmo com full pot, ou seja, -196 °C, sem depender de bios modificadas ou coisas do gênero, algo que se mostrou verdadeiro para esse exemplar de Radeon HD6870, que não apresentou CB e CBB em cerca de -150 °C, em outras palavras, ao reiniciar ou desligar a máquina, foi necessário aquecer a GPU até essa temperatura para ela tornar a apresentar imagem na tela, o que nesse caso em específico não chega a ser um problema tão sério.
Em relação às frequências obtidas, foi possível completar o 3dmark06 com a GPU trabalhando a 1420MHz com cerca de 1.5V e a VRAM em 1320MHz, o que a julgar pelo ranking do HWBOT, da para dizer que esse exemplar é ótimo! Ainda foi possível completar com a GPU em até 1450MHz, porém, apresentando queda no desempenho, mesmo após aumentar a tensão da GPU além dos 1.5V.
Muito provavelmente deve ser possível passar os demais 3dmarks com frequências similares a essas obtidas no 06, algo que ficará para uma próxima oportunidade, pois nessa o LN2 não foi suficiente. De todo modo, ainda foi possível pegar quarto lugar no 3dmark03 e 06 e sétimo no Vantage, o que está de bom tamanho para uma primeira sessão de testes com a CPU rodando na água. 🙂
Por fim, segue a tradicional galeria de fotos do hardware todo congelado, algo que nunca pode faltar em um post sobre overclock extremo! 😀
- Conclusão
A Radeon HD6870 sobreviveu mais uma sessão de overclock extremo, apresentando funcionamento exemplar com “full pot”, CBB de -150 °C e escalando com frequências de até 1420MHz com 1.5V na GPU e 1320MHz na VRAM, o que é uma ótima marca para esse exemplar. Sobre os resultados, foi possível pegar dois quartos lugares e um sétimo, o que é novamente excelente, apresentando margem para melhora, afinal, a CPU dessa vez rodou com refrigeração a água e nem todos os testes correram nessa frequência máxima por falta de LN2.
Então por hoje é só pessoal, até a próxima!
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